quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Autarca escolhe vinho como uma das 'marcas' de Portugal - Economia - DN

"Apesar de ser abstémio há 25 anos, reconheço as qualidades do vinho que se faz em Portugal", começa por dizer, sublinhando a crescente qualidade desta indústria nos últimos 20 anos e que não está representada nos seus mercados preferenciais: "Em África, sobretudo Angola e África do Sul, mas também no Brasil, Colômbia, Venezuela, Chile ou Argentina, estes últimos até com bons vinhos".

"Pode emergir

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Portugal à cair



Tabela de:.inverbis./coeficienterenda



Infelizmente o não aumento do coeficiente que permite aumentar as rendas em 2010 e a atribuição de um aumento de 0,30 cêntimos por cada 100,00 euros de renda, condena os Centros Históricos a tornarem-se verdadeiras ruínas.
A carga fiscal em cima dos senhorios com rendas baixas é demasiadamente elevada. Existem senhorios que paga para os inquilinos viverem em suas casas, os impostos e as contribuições sobre imóveis são superiores aos ganhos anuais. Isto faz com que muitos senhorios deixem de pagar seguros. Em caso de incêndio nas cidades velhas, jamais o património poderá ser recuperado com a traça original e depois devido os problemas de estacionamento e o fraco comércio tradicional mais a desertificação natural, faz com que não haja investidores. Como se não bastasse estes problemas, a abertura de negócios nas cidades históricas exigem um investimento muito grande, não só em projectos e licenças como também pelas pequenas divisões existentes nas casas antigas, salvo "ÓBIDOS" que é um excelente exemplo de conservação de uma cidade histórica, onde o comércio trabalha num património não modificado, estas casas funcionam com as mesmas dimensões de à 100 anos.
ÓBIDOS sem dúvida deveria ser um exemplo para todo Portugal, pois o que é típico é que é histórico e de interesse para o turismo nacional. Podemos também aprender com os espanhóis pois eles são um bom exemplo de gestão turística e os portugueses pagam e deixam lá muito dinheirinho para ver coisas recuperadas que temos cá.

Quanto as rendas baixas, existem muitos senhorios com rendas inferiores à 20,00 euros e alguns com menos de 2,00 euros de renda. Ora! Temos que ver que a mão de obra facturada por um profissional da construção civil é cerca de 25,00 euros hora, fora o material. Isto faz com que o investimento dos senhorios no Centro Histórico, seja muito mal negócio, sem falar que a maioria não têm dinheiro nem para recuperar à casa onde vivem, quanto mais fazer obras a favor de inquilinos que têm mais poder de compra que eles.

Outro factor que desmotiva e condena os Centros Históricos são sem dúvidas os inquilinos não residentes. Estes já vivem em casas modernas e confortáveis mas não entregam as casas velhas por causa das rendas baixas, usam na sua maioria, as casas para guardarem mónos, ou seja à casa serve de armazém.
Por sua vez o senhorio sabe disso e sabe que estas casas têm a água e a luz desligada à muitos anos, também sabe que o inquilino aparece ali uma ou duas vezes por ano. só que um processo em tribunal é caro e moroso, muitas vezes superiores aos rendimentos do senhorio. A única solução é fazer uma inspecção e ver caso a caso os problemas do património e da mesma forma que o governo exige obras do senhorio, exigir também aumentos significativos dos inquilinos que lá não vivem e que impedem o progresso da cidade.

Quantos aos aumentos: É realmente uma vergonha. Imaginem que no primeiro caso o governo aprovasse um aumento de 500% para rendas até 20,00 euros. Aqui teríamos uma renda de 100,00 euros mensais, ganhava o governo com os impostos e o senhorio que poderia fazer algumas melhorias. No caso de 2,00, teríamos um aumento para 10,00  euros, pelo menos seria um aumento significativo e pouco à pouco ia-se dando vida aos centros históricos.

Com a actual crise, seria óptimo para todos, inclusive para as seguradoras que fariam mais seguros.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Semana Europeia da Mobilidade

De 16 Setembro» Quinta-Feira a 22 Setembro» Quarta-Feira
Destinado à população em Geral
Vários locais
"Mobilidade Mais Inteligente - Uma Vida Melhor" é o tema da Semana Europeia 2010 (SEM) que se assinala entre 16 e 22 de Setembro.
A Semana Europeia da Mobilidade assume-se como uma óptima oportunidade para propor alternativas sustentáveis aos europeus, explicar os desafios com que se confrontam as cidades e vilas para induzir uma mudança de atitudes a dar um passo em frente na implementação de uma política de transportes mais sustentável na Europa. O tema deste ano tem como intuito a promoção de deslocações mais inteligentes em áreas urbanas: a pé, de bicicleta e/ ou de transporte público. Ao optar-se por estes modos de transporte mais saudáveis e sustentáveis, em detrimento do automóvel particular, os cidadãos podem influenciar de forma positiva a sua saúde e bem-estar, bem como ainda melhorar o ambiente e a qualidade de vida nas cidades, contribuindo para uma melhor forma de vida.
Por todo o país, houve a aderência de várias Câmaras, destaque para a Câmara de Évora que é uma das pioneiras em Portugal a participar neste tipo de iniciativa.
O ideal deste tipo de iniciativa, seria fazer as pessoas andarem a pé e utilizar meios de transportes alternativos não poluentes e libertar os Centros históricos dos automóveis.
Santarém é um mau exemplo de preservação do Centro Histórico, á cidade velha, está cada vez mais feia e em ruínas, suas calçadas portuguesas estão cheias de buracos, as paredes dos prédios estão pretas e cheias de rachas causadas pela passagem e estacionamentos sucessivos carros.
Ruas como ao Dr. Teixeira Guedes (rua dos correios), mostra uma enorme quantidade de buracos nas calçadas e afundanços na rua. Este ano já caíram vários idosos com problemas de mobilidade, o ano passado, em frente ao nº 13 da mesma rua, um carro raspou a parte debaixo inundando a rua com óleo.
Apesar das proibições as pessoas insistem em estacionar em locais proibidos e obrigam as pessoas a andarem no meio da rua. Aqui na cidade velha, continua-se a parar o carro debaixo dos sinais de proibição, para fazerem compras e irem ao café, dificultando assim à vida das pessoas que andam pelas calçadas.
Estas ruas da cidade velha podiam ser um grande centro comercial, bastava cortar o trânsito à partir da Caixa de Crédito Agrícola na rua dos correios e fomentar as esplanadas e implantar pequenas barracas stands de pequenas dimensões, que por sua vez renderia uma renda fixa mensal para a autarquia, dando mais vida à cidade e poupando a mesma dos estragos diários causados pelos automóveis.

A Câmara de Santarém adere à Semana Europeia da Mobilidade 2010, que decorre de 16 a 22 de Setembro, e que tem como principal objectivo, despertar a consciência pública para o impacte que a poluição atmosférica, causada pelo aumento do tráfego motorizado no meio urbano, tem na qualidade de vida dos cidadãos.
O Município de Santarém, assumindo a responsabilidade na disseminação e informação das questões ambientais junto da comunidade local e enquanto membro da Rede Piloto para a Mobilidade Eléctrica em Portugal - Mobi.E, programou uma série de actividades com as quais pretende envolver a comunidade, que este ano têm como temática “Mobilidade mais Inteligente – Uma Vida Melhor”.
Sob o lema “Mobilidade mais Inteligente – Uma Vida Melhor”, as actividades vão estar centralizadas no Jardim da Liberdade e na Praça do Município, nomeadamente:
Durante esta semana Europeia várias câmaras aderentes, disponibilizam oportunidades para a população se deslocar a pé, utilizar a bicicleta e os transportes públicos em vez do automóvel privado.


Infelizmente a Câmara de Santarém este ano, não ofereceu quase nada aos pequeninos. Este Domingo os pais que levaram os seus filhos ao Jardim da liberdade, foram poucos devido à pobreza do evento.
Para a diversão dos mais pequeninos, havia apenas um pequeno insuflável para crianças de tenra idade e os representantes de equipamentos ecos alternativos, não tinha nada para a participação das crianças, desmotivando assim os pais à permanecerem naquele espaço.
Este ano ao contrário dos outros, a “AUTARQUIA”, não disponibilizou as bicicletas como nos anos anteriores. Bicicletas que faziam a delicia dos mais pequenos.

Já agora, eu pergunto?
O que foi feito de todas aquelas novas bicicletas que estavam disponíveis no ano passado.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O homem e a pedra

Podemos comparar a pedra com o homem, fazendo assim uma alusão entre os dois, temos que ela, em seu estado bruto, acha-se disforme e longe da perfeição, precisando ser trabalhada. Do mesmo modo, este trabalho de lapidagem pode ocorrer com o ser humano. Qualquer bloco de pedra pode esconder uma bela escultura até mesmo um anjo, contudo, aquele que desejar ver, deverá extrair os excessos; as partes que a encobrem, libertando assim todo o cascalho excedente que impede a imagem de ser vista.
Imagem original: lifebiologia
A evolução do homem passa pelo mesmo, por isso usa-se termos como: “És como o vinho do Porto” quanto mais velho melhor ou ainda como: O Diabo é Sábio porquê é muito velho”. Na realidade o que conta no trabalho do artista é a sabedoria adquirida através das experiências e vivências e è esta sabedoria que vai plasmar à imagem desejada na pedra.
Este conhecimento é usado de 2 formas, um com o sentido do domínio do material e o outro com o sentido espiritual. Esta forma alusiva de conhecimento sobre a referência “PEDRA”, já era usada pelos antigos. Muitos povos referenciam os ensinamentos baseados na palavra “PEDRA”, com um sentido figurado.
Por exemplo.
O nome “PEDRO”, quer dizer pedra, os doze trabalhos de “HÉRCULES”, um deles foi feito e faz referência a “GIBRALTAR” e está associado ao sexo, e ainda há as “RUNAS” que são pedras mágicas que funcionam através de um “MANTRA” e ainda existe nos nossos dias diversos cultos que utilizam como forma de estudo e compreensão a referência “PEDRA”.
Quando vemos um artista escultor como “ARTUR BRANCO”, podemos imaginar através dele e da sua arte quê o resultado da sua criação é muito mais do que uma escultura bonita e esta escultura pode ser interpretada e valorizada de diversas maneiras dependendo de quem a vê.



quinta-feira, 2 de outubro de 2008

SANTARÉM E OS CAFÉS

O centro histórico de Santarém, no início e fim de mês, tem um movimento de carros que é uma coisa parva.


Sabendo que o nosso comércio não passa de uma fachada, e que uma boa parte dele foi concebido a pensar nos filhos desempregados, podemos dizer então que a maioria das empresas, lojas e outros negócios, são negócios de famílias.

O comércio maior está dentro da área de cafetarias e pastelarias, cujos donos em sua maioria, já estão cheias de pilim, caroço, tutu, ou vulgarmente conhecido por dinheiro.
Sendo assim não vale a pena abrir nos finais de semana, pois essas pessoas não precisam, e assim não ajudam a terra a desenvolver e nem geram empregos.

Outra coisa curiosa é as pessoas que frequentam o Centro de Santarém.

Tantos carros e tanta gente a trazerem todos os dias a poluição ao nosso degradado Centro Histórico, mas á meia dúzia de gatos-pingados residentes da parte velha, que se perguntam?
Como e de quê vivem essas pessoas, que todos os dias estão presentes no Centro Histórico, com a companhia do seu carrinho, que também come a mesa com eles?

É realmente inexplicável, um verdadeiro fenómeno, uma terra sem turismo, um comércio falido que vive de aparências, um shoping que a maior parte das lojas dão prejuízos, e são sustentadas pelos outros franchises, realmente isso é coisa de outro mundo.

Os cafés e restaurantes estão á anos a espera de quem pague e pegue no trespasse.

Todo o comércio da parte velha, tirando meia-dúzia de lojas, persistem em existir devido as baixas rendas, essas pessoas ainda sonham com o trespasse das lojas, contribuindo assim para a desactualização e o atraso do desenvolvimento local.